O CAMINHO!!

Um dia, um homem precisou atravessar a floresta virgem para voltar a sua casa. Sendo animal racional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas... No dia seguinte, um menino que passava por ali, usou essa mesma trilha torta para atravessar a floresta. Depois foi a vez de um idoso, líder de uma empresa, que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta. Mais tarde, as pessoas começaram a usar esse caminho : entravam e saíam, viravam à direita, à esquerda, abaixando-se, desviando-se de obstáculos, reclamando e praquejando, até com um pouco de razão... Mas não faziam nada para mudar a trilha. Depois de tanto uso, a trilha acabou virando uma estradinha onde os pobres homens se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em, no máximo, uma hora, caso a trilha não tivesse sido aberta . Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo, e posteriormente a avenida principal de uma cidade. Logo, a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole, e por ela passaram a transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo home... centenas de anos antes... Os homens tem a tendência de seguir como cegos por trilhas feitas por pessoas inexperientes, e se esforçam de sol a sol a repetir o que os outros já fizeram. Contudo, a velha e sábia floresta ria daquelas pessoas que percorriam aquela trilha, como se fosse um caminho único... Sem se atrever a mudá-lo. Muitas vezes nos chamam de ousados, chatos, metidos, etc. pois temos ousado por caminhos novos, pois quando nos falam que devemos seguir aquele caminho pois todos estão indo por ali e não sentimos paz no coração, buscamos a resposta do alto, os conselhos de Deus e através Dele, por Ele e com Ele à nossa frente seguimos novos desafios,acredito que a educação passa por uma mudança,e esta mudança esta em cada um de nós. Paulo Coelho

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

teatro Uma Criança, uma Família, uma História.

Uma Criança, uma Família, uma História.
Introdução
– Era Uma vez um filho (Entra uma Criança)
– Uma família (Duas crianças representando o Pai e a Mãe)
– Uma Escola (Representantes da Direção e Coordenação)
Entram os personagens e se apresentam
A Mãe (Entra Arrumando o filho pra ir para a escola)
– Anda João! Está atrasado, o ônibus já vai passar. Se você perder o ônibus você apanha!
O Aluno sai e volta como se tivesse ido à escola
O Pai pergunta:
– João, o que você fez na escola hoje?
– Teve muito dever?
João Responde:
– A Pai, a aula foi chata, a professora deu um monte de dever, to com meu dedo doendo.
Mãe:
– A muito bem, assim que eu gosto de ver! Deixa de ser preguiçoso!
João diz:
– Mas mãe, o meu colega me deu um chute, falou mal da senhora e a professora não fez nada!
Mãe reclama:
– Assim não estar certo! É assim que se ensina na escola? Criança sem educação, professor que não faz nada?
– Eu vou lá! Vou reclamar com a diretora, isto não esta certo!
Volta o Narrador :
– É meus amigos, a vida na escola continua, o João continuava indo e vindo da escola para casa e da casa para escola.
– O João aprendia a ler e a escrever, mas não aprendia a respeitar para ser respeitado.
– Por sua vez, a escola fazia sua parte, mas o João era muito rebelde, brigão e dava muito trabalho.
– A professora o levava para a direção, a diretora conversava com ele, para saber como era sua vida na família, para justificar a rebeldia de João.
Entra a professora levando o João para a diretoria.
João sempre dizia:
– Minha mãe e meu pai vivem brigando, não ligam pra mim.
– Dizem que eu só atrapalho a vida deles, que deviam me internar pra eu aprender.
Volta o Narrador :
– A diretora preocupada, conversa com João, faz um bilhete chamando o responsável e entrega ao João.
– João chega em casa e entrega o bilhete à mãe.
A Mãe diz:
– Ora, essa diretora pensa que eu tenho o que fazer, vivo batendo pernas por ai, eu não vou lá não, elas que se virem já que não sabem educar!
Volta o Narrador:
– Professores e a diretora esperam em vão a mãe de João que não vem, e falam:
A Professora:
– Viu! Como podemos corrigir Joãozinho se a família não ajuda?
– Trata mal o filho, não vem conversar com a gente, os pais também tem que ter responsabilidade!
Volta o Narrador:
– Assim a família e a escola se distanciavam uma da outra.
– O João coitado, ficava dividido e se perguntava:
João se Perguntava:
– Quem tinha razão?
– A Família?
– A escola?
– A final, não sou eu o princípio e o fim da família e da escola?
– Isto não esta certo, elas tem que se entenderem, parar de jogar a culpa uma em cima da outra.
– E eu, o que faço enquanto isso?
Volta o Narrador :
– João, o único machucado e deformado na guerra família vs escola, sugere:
João pergunta:
– Por quê vocês não se unem, não trabalham juntas, não somam esforços, não compartilham realizações, por quê não me curam em vez de me machucarem, por que não me formam em de me deformarem.
Volta o Narrador :
– A Família e a escola ouviram a voz de João e diante de tantos por quês, se humilharam, reconheceram seus erros e passaram a trabalharem juntas, curaram em vez de machucar e formaram e vez de deformar.
Todos Juntos voltam e falam:
Era uma vez um Filho, uma Família e uma Escola.

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